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Como maximizar o valor da auditoria interna

O papel do comitê de auditoria no desempenho e na eficácia da função.

 

Maximizar a proposta de valor da auditoria interna é uma maneira eficaz de ajudar os comitês de auditoria a lidar com suas responsabilidades de supervisão de riscos. Mas extrair valor completo da auditoria interna requer foco e atenção. Exige que o comitê de auditoria reflita sobre suas necessidades e seja franco com a auditoria interna.

Nesse relatório, descrevemos como os comitês de auditoria podem extrair o máximo proveito da auditoria interna e fornecemos informações sobre as áreas em que os comitês talvez precisem aumentar suas expectativas em relação ao que podem obter da função.

Principais aspectos a serem priorizados na supervisão da auditoria interna

  • Empoderar a função

O comitê de auditoria pode fortalecer a auditoria interna fornecendo suporte visível, a começar pelo diretor de auditoria como líder do grupo. O empoderamento dele e de sua equipe mostra a toda a organização a importância da auditoria interna.

Pesquisas revelaram uma estreita correlação entre a liderança firme do diretor de auditoria e a capacidade da auditoria interna de gerar valor e alcançar alto desempenho.

A interação entre o diretor de auditoria e o comitê de auditoria é um dos fundamentos da boa governança. As comunicações formais e informais com o diretor de auditoria podem ajudar a função de auditoria interna a obter o apoio do comitê de auditoria em suas prioridades e constatações.

  • Ter uma equipe com a estrutura e as habilidades certas

Independentemente da estrutura organizacional, relações hierárquicas que promovam objetividade e eficácia são essenciais para uma função de auditoria interna de alto desempenho. Também é importante que as relações hierárquicas sejam claramente definidas e conhecidas na organização.

Como parte de sua supervisão, o comitê de auditoria deve entender os níveis de efetivo e o mix de competências da função de auditoria interna.

Os grupos de auditoria interna mais evoluídos estão mudando o perfil dos novos contratados. O “auditor de última geração” tem conhecimentos digitais e de dados. Além de contratar pessoas com essas habilidades, os grupos de auditoria interna também estão incentivando o treinamento dos atuais membros da equipe para que eles se mantenham digitalmente preparados.

É preciso que os grupos de auditoria estejam informados sobre a tecnologia que a empresa está adotando para auditá-la. Mas também devem se qualificar para empregar as ferramentas e a tecnologia necessárias para aumentar sua orientação a dados e executar auditorias alinhadas com o ritmo dos negócios. Isso não significa simplesmente aprender a usar um software específico – significa que os auditores precisam de habilidades de pensamento crítico para analisar e interpretar dados.

É também importante que os comitês de auditoria, como parte da supervisão que exercem sobre a auditoria interna, entendam os custos e o orçamento de pessoal da equipe de auditoria interna e fiquem atentos a situações em que as pressões de gastos possam impedi-la de atingir seus principais objetivos.

  • Definir uma missão clara e certificar-se de que seja cumprida

Estruturas hierárquicas duplicadas para a auditoria interna podem resultar em falta de foco ou em uma missão pouco clara. É importante que o comitê de auditoria ajude a equipe a definir sua missão – levando em conta o que ela pode e deve conseguir realizar dadas as condições orçamentárias e de pessoal – e a manter sua objetividade.

O comitê de auditoria pode apresentar seus pontos de vista sobre áreas em que a auditoria interna deve concentrar seus recursos com base na visão de risco e nas prioridades do comitê. Controles internos sobre relatórios financeiros? Controles operacionais? Áreas de alto risco? Regulamentação e conformidade? Melhoria de processos e eficiências operacionais? Implementações de sistemas? Projetos transformacionais?

A resposta pode ser “todas as opções acima” e até incluir outras áreas.

Ao avaliar a missão geral da equipe de auditoria interna e o plano anual de auditoria, é importante ter certeza de que as áreas de foco estão alinhadas com a estratégia da empresa e que os riscos foram identificados com base em esforços de gerenciamento de riscos corporativos.

Os comitês de auditoria devem ter expectativa que a auditoria interna trabalhe com outras funções de riscos e compliance na empresa. E a auditoria interna deve comunicar claramente como trabalha com esses grupos para avaliar riscos.

  • Manter a gestão responsável pela implementação das recomendações

O diretor de auditoria deve apresentar um resumo de todos os relatórios emitidos durante o período, incluindo o escopo da auditoria, as constatações por nível de risco (se usado) e se elas foram resolvidas ou não. Muitos grupos de auditoria interna estão usando ferramentas de visualização de dados para apresentar suas constatações de novas maneiras.

Constatações de auditoria interna não resolvidas devem ser motivo de preocupação para o comitê, especialmente aquelas que não foram resolvidas em um prazo razoável. Levar muito tempo para resolver as constatações pode criar riscos e indicar que a auditoria interna não está recebendo o apoio adequado da administração ou que a administração não está levando a sério os comentários.

Quando a auditoria interna informa o comitê sobre questões não corrigidas ou atrasadas, a administração deve ser responsabilizada pela implementação das mudanças recomendadas.

Além de dedicar tempo para discutir constatações importantes ou de alto risco, os comitês de auditoria devem perguntar à auditoria interna se ela vê quaisquer tendências ou temas em relação às constatações, unidades de negócios, titulares dos controles, tipos de risco ou locais.

O uso crescente de análise de dados pela auditoria interna permite identificar proativamente possíveis problemas ou áreas de interesse com base no exame de tendências e anomalias. O comitê de auditoria deve ter expectativa que a auditoria interna compartilhe insights com o órgão de forma proativa como parte de seus informes regulares.

  • Avaliar o desempenho da equipe

O comitê de auditoria deve avaliar periodicamente o desempenho da função de auditoria interna como um todo e do diretor de auditoria em especial.

Ao fazer isso, o comitê pode consultar os auditores externos, a administração e terceiros (por exemplo, prestadores de serviços de auditoria interna) que interagem regularmente com a auditoria interna.

A avaliação do diretor de auditoria pode ser mais profunda, dada a necessidade crítica de um líder forte nessa função.

Perspectivas: pontos de reflexão para o comitê

O papel do comitê de auditoria na supervisão da auditoria interna é um dos alicerces de suas responsabilidades de governança. Ajudar a maximizar o valor da função de auditoria interna representa um fator crítico na supervisão eficaz exercida pelo comitê.

Uma das prioridades deve ser o foco do comitê em capacitar e desenvolver o diretor de auditoria. As funções de auditoria interna que têm uma liderança eficaz apresentam melhor desempenho e agregam maior valor aos negócios.

Com o número crescente e a natureza mais abrangente dos riscos, o papel do comitê de auditoria na supervisão de riscos nunca foi tão importante. Desenvolver e aprimorar tanto a função de auditoria interna quanto o relatório apresentado ao comitê ajudará no cumprimento dessas responsabilidades de supervisão.

 

SourcePwC
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