Quando um negócio está prestes a sair do papel, é importante que algumas etapas e processos sejam cumpridos – um deles é, justamente, a criação de uma política de qualidade.
Tão essencial quanto a definição de missão, visão e valores, esse tipo de documento ajuda a determinar o que a empresa entende como qualidade, sendo o guia principal para tomada de decisão.
Mas, você sabe em que consiste a política de qualidade ou, ainda, como integrá-la à gestão de risco?
O que é uma política de qualidade?
Comum no dia a dia de empresas de todos os portes, a política de qualidade nada mais é do que um sistema de princípios criados para orientar decisões, com foco na geração de resultados mensuráveis.
Em outras palavras, podemos definir o documento como uma diretriz criada com o objetivo de assegurar um padrão de qualidade aos produtos e serviços oferecidos por determinada empresa.
Desenvolvido pela alta liderança, o documento deve:
- Ser apropriado ao propósito e ao contexto da organização, apoiando seu direcionamento estratégico;
- Prover uma estrutura para o estabelecimento dos objetivos da qualidade;
- Incluir um comprometimento em satisfazer requisitos aplicáveis;
- Incluir um comprometimento com a melhoria contínua do sistema de gestão da qualidade.
Não é segredo que ter um padrão adequado e processos bem definidos não apenas orienta a tomada de decisões, como também permite que os negócios cresçam de forma sustentável e perene.
Contudo, mais do que estabelecer diretrizes – e estar de acordo com as certificações ISO –, a política deve ser, de fato, utilizada. Isso significa estar presente no dia a dia e, principalmente, em reuniões de decisão.
Para que isto ocorra, ela deve ser coerente e estar de acordo com a missão, visão e valores da empresa, sendo parte também do planejamento estratégico. Somente dessa forma é possível garantir a aplicação de melhorias nos processos e impulsionar o crescimento do negócio.
Como aliar a política de qualidade à gestão de risco?
É inegável que contar com uma boa política de qualidade implica diretamente no desenvolvimento do negócio – e, consequentemente, na sua longevidade.
Considerada um dos pilares de sustentação de uma empresa, ela se tornou um importante guia para a definição dos objetivos, desempenhando também um papel fundamental na gestão de riscos.
Afinal, ela possibilita uma análise assertiva do comportamento do negócio e dos clientes, bem como de gaps e falhas que podem comprometer o crescimento sustentável da empresa.
Contudo, para que uma política de qualidade seja, de fato, eficiente, ela deve ser bem comunicada e utilizada – além de amplamente conhecida. Somente dessa forma ela assumirá uma função de melhoria dentro do negócio.
Mas, como fazer isso? Uma boa forma de garantir a conexão entre a gestão de riscos e a política de qualidade é por meio da divulgação interna dos documentos. É importante ter em mente que o material deve:
- Estar disponível e ser mantido como informação documentada;
- Ser comunicado, divulgado e compreendido;
- Estar acessível para as partes interessadas, conforme necessidade.
Tecnologia x Gestão de riscos
Para que a política não caia no esquecimento e seja deixada de lado, uma boa dica é contar com o apoio da tecnologia. Atualmente, existem algumas plataformas especializadas em estruturar os documentos e cadastrar responsáveis de áreas, processos e atividades, como a plataforma da Perinity.
Desenvolvido pensando em tornar a comunicação e o acesso a políticas e normas internas de forma muito mais rápida e intuitiva, o sistema integra diferentes recursos que permitem gerenciar os documentos em um único lugar e, ainda, atingir os objetivos mais facilmente.