Uma cultura de riscos sólida é a base da estrutura de gestão de riscos. Quando enfraquecida, a cultura de riscos pode comprometer essa estrutura e gerar impactos negativos para investidores e clientes, afetar a integridade de indústrias nas quais foram observados problemas sistêmicos e corroer a confiança da sociedade, com grandes repercussões financeiras e de reputação.
Para ter uma cultura de riscos sólida, a organização deve estimular atividades capazes de desenvolver uma cultura que ajude os profissionais a atuar de forma eficaz, de acordo com o apetite a riscos.
Agir corretamente e ter uma cultura de riscos forte pode ser uma ferramenta poderosa para cumprir os imperativos estratégicos de acordo com o apetite a riscos. Também pode ser um ativo único e um fator-chave de diferenciação.
A metodologia desenvolvida pela PwC ajuda as organizações a entender, desenvolver e monitorar sua cultura de riscos e se divide nas seguintes etapas:
Etapa 1: entender a cultura de riscos atual
Desenvolvemos uma metodologia robusta, baseada em evidências e fundamentada em técnicas estatísticas, para que as organizações entendam sua cultura de riscos. O objetivo da nossa abordagem é responder a questões essenciais sobre a relação entre cultura, comportamento e gestão de riscos.
Técnicas para avaliar a cultura de riscos
Benefícios da avaliação para a organização
- Adquirir uma perspectiva independente da situação atual da cultura de riscos em toda a organização e/ou dentro de um grupo específico.
- Compreender as atitudes, a conscientização e as percepções da equipe em relação à gestão de riscos, incluindo variações em dados demográficos.
- Fornecer insumos para fundamentar o foco e a estratégia de riscos.
- Fornecer orientações para a função de riscos sobre o esforço concentrado para desenvolver uma cultura mais forte, incluindo a identificação de iniciativas a serem implementadas.
- Estabelecer um ponto de partida para monitorar e medir o progresso ao longo do tempo.
- Adotar uma abordagem estatística e científica para identificar os principais fatores comportamentais e priorizar as iniciativas mais importantes.
Etapa 2: definir a cultura de riscos pretendida e identificar comportamentos de risco
Trabalhamos com organizações para ajudá-las a definir a cultura de riscos que elas pretendem alcançar, considerando o alinhamento com seus valores.
Também ajudamos as organizações a mapear os comportamentos de risco, utilizando nossa abordagem baseada em dados para identificar, nas respostas da pesquisa com os empregados, padrões de comportamentos de risco que vão impactar mais a cultura.
Etapa 3: fazer intervenções direcionadas
Para alinhar as culturas de riscos atual e pretendida, talvez seja preciso fazer intervenções direcionadas.
Ajudamos as organizações a identificar, conceber e priorizar intervenções para abordar os gaps detectados da cultura de riscos, fornecendo insights sobre as melhores práticas da indústria e do mercado em geral.
Desenvolvemos um roteiro para estabelecer um plano de intervenções, projetado para incentivar a mentalidade e os comportamentos de risco dos empregados ao longo do tempo, a fim de desenvolver a cultura pretendida pela organização.
Etapa 4: medir e monitorar o progresso da cultura de riscos
A medição da cultura de riscos fornece insights sobre a eficácia das intervenções, ajuda a avaliar até que ponto a mentalidade e os comportamentos de risco estão evoluindo ao longo do tempo para a situação pretendida e identifica áreas em que é preciso corrigir rumos.
As métricas precisam estar alinhadas com a cultura de riscos pretendida pela organização. Trabalhamos com organizações para identificar várias métricas, como indicadores de avanço e atraso, KPIs comportamentais, percepção, processo e resultados. Elas devem se concentrar em insumos, comportamentos reais e resultados comportamentais.