Novos Padrões Globais de Auditoria Interna
Em 2024, os auditores internos enfrentarão uma série de desafios significativos com a implementação dos novos Padrões Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna (IPPF) lançados em 09 de janeiro pelo Instituto de Auditores Internos IIA Brasil.
Esses padrões, foram revistos e atualizados, exigirão dos auditores uma adaptação rápida e eficaz às novas diretrizes, enfatizando a necessidade de maior rigor no controle de qualidade, ética aprimorada e proficiência técnica. Os novos padrões serão exigidos em avaliações a partir de janeiro de 2025.
Confiança Organizacional
Segundo estudo “Auditoria Interna em foco: Ano Fiscal 2024” da KPMG Brasil, a cultura de confiança é vital, com ênfase na transparência, integridade, responsabilidade e conformidade. A auditoria interna desempenha um papel importante na detecção e prevenção de fraudes, avaliando controles e analisando dados para identificar condutas impróprias.
Privacidade e Proteção de Dados
O estudo da KPMG descreve que em um contexto de avanços tecnológicos, a auditoria interna deve avaliar como as informações são usadas, quem tem acesso aos dados e quais controles protegem seu uso. Isso inclui garantir a conformidade com as expectativas regulatórias e sociais em relação à privacidade e segurança das informações.
Resiliência Organizacional
Avaliar e garantir a resiliência organizacional é crucial conforme aponta o estudo da KPMG Brasil, especialmente considerando as mudanças climáticas, necessidades de adaptação, e disrupções econômicas, geopolíticas e ambientais.
Regulação e Mudanças Regulatórias
Conforme o estudo da KPMG, entender a evolução e a complexidade das mudanças regulatórias, influenciadas por tecnologia, disrupção, questões ESG e proteção dos indivíduos, é um desafio para a auditoria interna.
Segurança Cibernética
A auditoria interna deve realizar avaliações contínuas da eficácia dos controles e analisar comportamentos que possam afetar a segurança cibernética da organização.
Disrupção Digital e ESG
As organizações enfrentam desafios e oportunidades associados a avanços tecnológicos, como inteligência artificial, blockchain, computação em nuvem e IoT. Segundo a publicação da KPMG, a auditoria interna deve também focar na agenda das empresas em práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
Melhoria da Qualidade dos Processos Internos
Segundo publicação da consultoria Premiumbravo, denominada “O Guia Completo de Auditoria Interna”, a auditoria interna ajuda a identificar ineficiências operacionais e recomenda melhorias para aumentar a eficiência e reduzir custos.
Impacto das Tecnologias Emergentes
A pesquisa realizada pela Consultoria Deloitte, denominada “Internal Audit Hot Topics”, destaca que a Auditoria Interna deve acompanhar os riscos associados a tecnologias emergentes, como a Inteligência Artificial Gerativa (GenAI) e o futuro do trabalho.
Transformação Digital da Auditoria
A mesma pesquisa da Deloitte Consulting, aponta que a digitalização está transformando a auditoria, com a aplicação de tecnologias como computação em nuvem e big data, enriquecendo a avaliação de riscos e revelando insights valiosos.
Conclusão
Ao refletirmos sobre os diversos tópicos abordados, fica evidente que o ano de 2024 representa um período crucial para a auditoria interna e a gestão de riscos. Os profissionais da área serão desafiados a se adaptar a um ambiente em constante evolução, marcado por inovações tecnológicas, mudanças regulatórias e crescentes expectativas de governança e sustentabilidade. A agilidade, a expertise técnica e a capacidade de antecipar tendências serão habilidades-chave para navegar neste cenário complexo. O sucesso na implementação dessas mudanças não apenas fortalecerá a confiança organizacional, mas também assegurará uma resiliência sustentável diante dos desafios e oportunidades que se apresentam no horizonte.