Não é segredo para ninguém que uma boa liderança corporativa contribui diretamente para o sucesso dos negócios. Quando aliada a uma gestão de riscos eficiente, atua na redução da volatilidade dos resultados e amplia a previsibilidade dos cenários.
Na prática, esse tipo de gerenciamento prevê a identificação, monitoramento e tratamento dos riscos, que servirão como base para a tomada de decisão. Mas, em uma empresa onde há muitos processos, departamentos e adversidades, como saber quais são os principais riscos ou, ainda, quais merecem mais atenção da liderança corporativa?
Principais riscos enfrentados pela liderança corporativa
De riscos ambientais a ataques cibernéticos, inúmeros são os exemplos de riscos corporativos que as empresas enfrentam diariamente. Por isso, ter uma liderança corporativa preparada para o que vem pela frente é essencial para manter um negócio perene e próspero.
Confira abaixo quais são os principais riscos a serem observados pelos líderes.
Atração e retenção de talentos
Já faz um tempo que o autoritarismo deu lugar a um perfil mais humano, que preza pelo bem-estar de seus colaboradores. A adoção do home office ou do regime híbrido de trabalho, flexibilidade de horário e ações de pertencimento – decisões conjuntas, autonomia e verticalização da hierarquia, por exemplo – são exemplos de práticas que têm dominado o mercado.
Líderes e empresas que não se adaptam a este “novo” mercado colocam em risco a produtividade, engajamento e, principalmente, confiança do mercado, uma vez que ações desse tipo são cada vez mais bem vistas.
Risco cibernético
Em um mundo cada vez mais globalizado e conectado, ataques cibernéticos se tornam reais e perigosos. Por isso, é extremamente importante que a liderança corporativa invista em sistemas de monitoramento e na contratação de consultorias especializadas em segurança digital.
Além disso, contar com sistemas e ambientes seguros, que permitam monitorar, acessar e guardar políticas e informações sigilosas também pode ser uma boa pedida.
Cultura do cancelamento
A cultura do “cancelamento” trouxe para a agenda das empresas uma preocupação extra com a imagem e reputação. Muito mais do que se posicionar frente a assuntos relacionados a temas políticos, sociais, ambientais e, até mesmo, discriminatórios, as empresas precisam ter um olhar atento, ainda, aos seus colaboradores e stakeholders.
Esquemas de corrupção, fraudes e casos de conflito de interesse não são incomuns, de modo que estabelecer e disponibilizar políticas específicas e treinamentos frequentes anticorrupção se tornou ainda mais importantes nos últimos anos.
Alterações legais e tributárias
O mercado está em constante evolução e as autoridades governamentais têm acompanhado todas essas mudanças de perto. Assim, não é incomum observarmos alterações envolvendo impostos, padrões regulatórios, investimentos, aportes de capital, tributação e direitos trabalhistas.
Nesse sentido, é essencial que a liderança corporativa esteja sempre preparada para não ser pega de surpresa e planejar ações de médio ou longo prazo.
Fraudes
Muitos são os casos de faturamentos e reembolsos irregulares, lançamentos de pagamentos fictícios, desvios, omissões ou falsificações. Embora muitos desses atos sejam considerados crimes, eles são mais comuns do que imaginamos e, por isso, exigem um olhar mais atento da liderança.
Uma boa forma de monitorar e minimizar esse tipo de ação é justamente por meio de um sistema integrado, capaz de reunir as informações sobre balancetes e dados financeiros. Sem margem para erro ou modificações, eles garantem a imparcialidade e mantém a credibilidade do negócio.
