Em um cenário de instabilidade econômica e volatilidade, a gestão de uma empresa se torna mais complexa e desafiadora do que já é, por isso, é importante estar sempre atento aos riscos estratégicos de um negócio.
Afinal, quando uma situação – que poderia ser evitada – acontece, a companhia perde em várias frentes: do capital humano ao financeiro, passando até mesmo por problemas reputacionais.
Embora o termo tenha sido cada vez mais difundido no mercado, você sabe a que exatamente se referem os riscos estratégicos? Ou, ainda, como identificá-los e geri-los da maneira correta? Entenda mais abaixo.
O que são riscos estratégicos?
Como o próprio nome sugere, os riscos estratégicos são fatores e situações que podem afetar a capacidade da empresa de executar seu plano de negócios. E, consequentemente, atingir seus objetivos. Estes podem ser incertezas, oportunidades e ameaças internas e externas.
Quando não monitorados, os riscos podem interferir na capacidade de sobrevivência e perenidade do negócio e na habilidade de responder às mudanças quando elas ocorrem.
Mas, afinal, como identificá-los?
Basicamente, o processo de identificação de riscos estratégicos depende do conhecimento profundo do negócio e de seus objetivos. Isto é, metas, missão, visão e valores – daí a importância de tê-los bem definidos.
É importante, também, entender sobre o mercado de atuação, bem como sobre regulamentações e cenários social, político e cultural. A equipe responsável pela gestão de riscos corporativos precisa ter em mente que os riscos estratégicos são mais comuns – alta do dólar ou variação cambial são bons exemplos – e, portanto, estão presentes no dia a dia das pessoas.
Como gerenciar os riscos estratégicos?
A gestão de risco tem como objetivo antecipar situações que podem comprometer o desenvolvimento da empresa. Para que seja eficiente, é importante dar um passo atrás e identificar as principais ameaças, oportunidades e incertezas relacionadas ao negócio.
No que se refere aos riscos estratégicos, especificamente, o processo é um pouco mais complexo, uma vez que é preciso identificar os pontos de vulnerabilidade levando em consideração os fatores externos do mercado.
Devem ser incluídas, também, ameaças relacionadas à imagem da organização, que podem prejudicar a reputação, bem como elementos relacionados à governança corporativa, capital humano e responsabilidade social, por exemplo. Ou seja, tudo o que pode impactar o sucesso e desenvolvimento sustentável da empresa como um todo.
A boa notícia é que, atualmente, há diferentes metodologias e dicas que podem ser usadas para identificar os principais riscos estratégicos de um negócio, como sessão de brainstorm em um grupo, exercícios em equipe, pesquisa com stakeholders, entre outros.
Mas é na tecnologia que as empresas têm ganhado um aliado.
Afinal, para ter um bom gerenciamento e controle, é fundamental que os riscos sejam quantificados e qualificados de forma ágil e eficiente. Somente dessa forma é possível eliminar ou reduzir as possíveis perdas financeiras, bem como garantir o melhor aproveitamento das oportunidades.
É nesse cenário, aliás, que os softwares ganham destaque. Cada vez mais completos e integrados, eles permitem identificar as falhas com base em dados coletados pelo mercado e pela própria empresa, estabelecendo as prioridades de acordo com a necessidade do negócio e sua estratégia.