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Etapa 3: Planejamento da Auditoria Interna

O planejamento da auditoria interna é um processo essencial para garantir que as atividades de auditoria sejam bem direcionadas, eficientes e agreguem valor à organização.

Para que esse planejamento seja eficaz e alinhado com as Normas Internacionais para prática profissional de Auditoria Interna do IPPF, é necessário considerar uma série de princípios e diretrizes importantes, conforme descrito a seguir:

Princípios e diretrizes importantes:

• Definição do Plano de Auditoria Anual:
O primeiro passo é a definição do plano de auditoria anual. Este plano é elaborado pelo chefe de auditoria interna em colaboração com a administração da organização e, em alguns casos, com o comitê de auditoria. O plano deve refletir as áreas de risco significativo para a organização e alinhar-se aos objetivos estratégicos da empresa. A ideia é garantir que os recursos da auditoria interna sejam direcionados para áreas que agreguem maior valor ao negócio e abordem riscos-chave.

• Análise da Avaliação de Riscos:
Uma parte crucial do planejamento é analisar cuidadosamente a avaliação de riscos da empresa para identificar áreas, processos e operações críticas, definir as prioridades da auditoria interna e propor melhorias. O plano de auditoria precisa ser flexível, permitindo ajustes conforme necessário, para acomodar mudanças no negócio, nas operações, nos riscos e nas atividades de controle.

• Definição do Escopo da Auditoria:
Uma vez realizada a análise da avaliação de riscos, o próximo passo é definir o escopo da auditoria. Ele deve ser claro e detalhado, especificando quais áreas, processos ou operações serão examinados durante a auditoria, com base na definição das prioridades definidas durante a análise da avaliação de riscos. Além disso, o escopo deve considerar o tempo e os recursos disponíveis, garantindo que o trabalho possa ser realizado de forma eficaz e eficiente.

• Metodologia e Procedimentos de Auditoria:
O planejamento também envolve a definição da metodologia e dos procedimentos de auditoria que serão utilizados. Isso inclui a escolha de técnicas de auditoria apropriadas, como entrevistas, revisão documental, testes de controle e análise de dados. A metodologia deve ser consistente com os padrões do IIA e adaptada às necessidades específicas da auditoria em questão.

•Comunicação:
A comunicação eficaz é um componente fundamental do planejamento da auditoria interna. Os auditores internos devem estabelecer canais de comunicação claros com a administração e outras partes interessadas para garantir que o trabalho seja realizado de forma colaborativa e transparente. Além disso, a coordenação entre a equipe de auditoria e outras funções da organização é crucial para evitar duplicidade de esforços e garantir que os resultados da auditoria sejam compreendidos e utilizados para melhoria contínua.

• Documentação do Planejamento:
Finalmente, o planejamento da auditoria interna deve ser documentado de maneira adequada. Isso inclui a elaboração de um plano de auditoria detalhado, registros da análise da avaliação de riscos, definição do escopo, objetivos e metodologia, bem como qualquer outra informação relevante para a execução do trabalho de auditoria. A documentação adequada ajuda a garantir que a auditoria interna possa ser avaliada quanto à sua eficácia e conformidade com os padrões do IIA e do IPPF.

• Conclusão:
O planejamento da auditoria interna é um processo complexo que requer uma compreensão clara dos riscos da organização, uma abordagem estruturada e uma comunicação eficaz. Seguindo as diretrizes do IIA e do IPPF, os auditores internos podem garantir que seus trabalhos agreguem valor à organização e contribuam para uma governança corporativa mais robusta.

No planejamento são estabelecidos o escopo, os objetivos e a abordagem a serem adotados para cada trabalho de auditoria.

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