[Perinity Week]
Perinity Week 2024: Gestão de Riscos, Compliance e Terceiros – Um Panorama de Boas Práticas
Na terceira edição da Perinity Week 2024, encerramos com uma discussão intensa e rica sobre gestão de riscos, compliance e o papel crucial dos terceiros no contexto corporativo. Leandro Burba abriu o painel expressando a satisfação com o sucesso do evento e a importância de abordarmos a cultura de compliance, gestão de terceiros e a estruturação de programas eficazes.
A Base do Compliance: Comprometimento e Cultura
O compromisso da alta administração com o programa de compliance foi apontado por todos os palestrantes como o primeiro pilar essencial. Sem esse apoio, o programa não avança. Luiz Henrique Lobo reforçou a importância de treinar e conscientizar os funcionários e terceiros, enquanto Leandro Jesus e Natália Fonseca sublinharam a relevância de uma gestão de riscos sólida, a ser construída a partir da identificação clara das vulnerabilidades.
A Importância da Gestão de Terceiros
A gestão de terceiros foi um dos pontos centrais do debate. Os palestrantes destacaram que a responsabilidade solidária, muitas vezes subestimada, pode gerar consequências severas para as empresas. Lobo citou exemplos recentes de como ações inadequadas de parceiros podem arruinar a reputação de grandes corporações. Jesus acrescentou a importância de uma política clara de homologação de fornecedores, e Natália enfatizou a necessidade de mapear e treinar adequadamente os parceiros críticos para minimizar os riscos.
Priorizando Recursos Limitados
Em cenários de recursos escassos, como iniciar e dar continuidade a um programa de compliance? A resposta foi unânime: começar pelo básico bem feito. Avaliação de riscos, estabelecimento de diretrizes claras e um canal de denúncias eficaz foram os pilares sugeridos como prioritários. Além disso, a resiliência e o protagonismo dos profissionais foram destacados como fundamentais para implementar e manter esses programas em empresas de todos os portes.
Mensurando e Reportando o Sucesso
A mensuração e o reporte dos resultados foram apontados como fundamentais para garantir a continuidade dos investimentos em compliance. Jesus trouxe à tona a importância dos KPIs (Indicadores de Performance) para avaliar a eficácia dos controles e relatá-los de maneira clara à alta administração. Lobo complementou, destacando que a transparência e a melhoria contínua devem guiar o processo de compliance.
Conclusão
O compliance é mais do que um conjunto de regras – é uma mudança cultural que exige comprometimento, integração de áreas e uma gestão de riscos abrangente. O caminho não é simples, mas com uma abordagem estratégica e consciente, as empresas podem criar ambientes mais seguros e eficientes, protegendo sua reputação e garantindo sua perenidade.
Apresentador:
- Leandro Burba (Perinity)
Participantes:
- Luiz Henrique Lobo
- Nathalia (Ocean Pact)
- Leandro Jesus (BBF)