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Maturidade em Gestão de Riscos: o papel da cultura, da estratégia e da resiliência
Como transformar gestão de riscos em vantagem competitiva? Esse foi o foco do debate promovido pela Perinity, com Roberto Oliveira, Jaqueline Souza (CLA Consultoria), Ivan Rodrigues (Banco Yamaha) e Hugo Spindola (PwC).
O painel apresentou insights da Pesquisa de Maturidade em Gestão de Riscos, que analisou mais de 300 empresas e revelou um cenário comum: a maturidade avança, mas a cultura ainda é o maior desafio.
Cultura e engajamento: o ponto de partida
Os painelistas foram unânimes: sem cultura de riscos, não há evolução.
Mais de 40% das empresas ainda não têm políticas estruturadas, e muitas tratam risco de forma reativa, sem patrocínio da alta administração.
Para Hugo Spindola, maturidade começa quando a organização usa o resultado da avaliação para evoluir de forma intencional, e não apenas cumprir processos.
Ivan Rodrigues reforçou que riscos devem estar no orçamento e no planejamento estratégico — não apenas na planilha de controles.
Comunicação e capacitação contínua
O estudo mostrou que as áreas técnicas conhecem o tema, mas ainda falham em comunicar valor.
Jaqueline Souza destacou a importância de traduzir riscos em impacto real: “mostrar quanto uma falha pode custar, e não apenas descrevê-la”.
Capacitar as três linhas de defesa e falar a linguagem do negócio é essencial para que o tema saia do papel.
Tecnologia como aliada, não solução
Ferramentas de GRC são fundamentais para sustentar cadência e monitoramento contínuo, mas, como lembrou Roberto Oliveira, “sem processos definidos, a tecnologia só automatiza o caos”.
Sistemas ajudam a garantir revisões, lembretes e histórico — algo que planilhas não entregam —, mas não substituem cultura nem metodologia.
Gestão de terceiros e resiliência
Outro ponto de atenção foi a gestão de riscos de terceiros.
A pesquisa mostrou que muitas empresas fazem a due diligence inicial, mas não reavaliam seus fornecedores periodicamente — um erro grave diante do aumento do risco cibernético e operacional.
Para o grupo, resiliência é a palavra-chave: prevenir, responder e recuperar.
Um programa maduro garante continuidade do negócio, aumenta a confiança da liderança e sustenta o crescimento.
Conclusão:
Maturidade em gestão de riscos é muito mais que controle: é cultura viva, capacitação contínua e resiliência operacional.
Como resumiu Roberto Oliveira, “quanto maior a maturidade em riscos, maior a confiança para crescer”.
Apresentador:
- Roberto Oliveira (Perinity)
Participantes:
- Hugo Spindola (PWC)
- Ivan Rodrigues (Yamaha Banco)
- Jaqueline de Souza Pinto (CLA Brasil)





